
Muito se passa pela cabeça daqueles que estão padecendo de comorbidade ou sofrimento psíquico, pensamentos do tipo: A culpa pelo que estou passando é de fulano, ciclano, do pai, da mãe do cônjuge, do chefe... enfim, de todos menos de quem realmente é o protagonista de todo esse enredo de sofrimento: Você mesmo!
Reforçar essa ação de depositar a culpa pelo seu sofrimento a terceiros, nunca vai te gerar o movimento necessário para enviar esforços e sair da situação conflitiva. "Já que a culpa não é minha, nada tenho a fazer, o outro que faça, eu sou apenas vítima das circunstâncias".
Por mais confortável que seja acreditar que o outro é o culpado, deve-se voltar o olhar para si e separar com justiça aquilo que é de sua responsabilidade, daquilo que é de responsabilidade do outro no seu atual momento de sofrimento.
Essa sem dúvida é uma maneira eficaz de conseguir enviar esforços e começar a "botar a mão na massa". Assumir as parcelas de responsabilidades sobre a sua vida, suas alegrias e principalmente seus sofrimentos. Tarefa complicada? Talvez, a psicoterapia coloca a ciência a sua disposição. Quem se conhece se permite a dar novos e diferentes passos. Vamos refletir?
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